domingo, 27 de dezembro de 2009

O Natal de Carvalhal: João Pereira, Sinama Pongolle e ainda…

Não restam dúvidas! O Sporting está a investir fortemente na sua equipa!

Se para João Pereira o investimento é uma aposta segura que trará mais-valias à equipa e, possivelmente, aos cofres leoninos a médio-longo prazos caso assim o entendam, para Pongolle o investimento é mais uma incógnita.

O Sporting tem uma oportunidade rara de apostar em grandes valores do futebol, segundo a imprensa tem 15 milhões de euros para investir, e sendo assim não há razão para voltar a apostar em suplentes pouco utilizados que apenas pretendem o Sporting para o relançamento da carreira. É preciso ser mais ambicioso e apostar em valores seguros e indiscutíveis como João Pereira, capazes de entrar de caras no onze da equipa e corresponder às elevadas expectativas, adquirindo para isso “jogadores do momento”. Ruben Micael poderá ser um bom exemplo.

Sinama Pongolle até se pode tornar numa das grandes referências do ataque em Portugal, basta ver que Saviola também era uma grande incógnita e provou a sua qualidade num curto espaço de tempo e hoje é peça fulcral no Benfica e um dos melhores avançados do campeonato. Mas é sempre um tiro no escuro, a possibilidade de inexistente retorno desportivo e financeiro, e a falta de galvanização dos adeptos leoninos sedentos de “jogadores do momento” em Alvalade.

Mesmo assim, Carvalhal passa a ter um Natal desportivo como nunca teve, recebendo presentes avultados para o seu futebol como o seu antecessor nunca teve.
E a coisa não deve ficar por aqui! Para mim, sabendo da possibilidade de inscrição de apenas cinco jogadores no mercado de Inverno, faltam três peças para quatro lacunas no plantel: defesa-central alto, forte, rápido e bom no jogo aéreo; lateral-esquerdo ofensivo; médio organizador de jogo; extremo (direito, esquerdo ou ambidestro). Gostaria de ver Ruben Micael em Alvalade, é daqueles jogadores que não engana e mais um dos potenciais seleccionáveis para o Mundial, mas talvez seja a posição dele que abdicaria para o reforço do plantel, porque há sempre a possibilidade de promover Rabiu Ibrahim ao plantel principal e eliminar a minha curiosidade sobre umas das maiores promessas africanas. Em todas as lacunas por preencher, julgo que seria importante adquirir jogadores de elevada estatura, para elevar a média de alturas e robustez que a equipa precisa para ser uma das melhores da Europa, características não confirmadas nas duas últimas contratações.

Confesso que adoro a fase do mercado futebolístico. Ainda para mais com dinheiro no bolso!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

João Pereira: Uma Aquisição à Sporting!

Foi com bastante agrado que recebi hoje a notícia do ingresso de João Pereira no Sporting.

Primeiro, porque foi uma surpresa para todos, envolvida num secretismo desejável e sem possibilidade de rumores jornalísticos, muito menos desvios inoportunos...

Depois, porque fomos contratar apenas o melhor lateral-direito a jogar em Portugal e o actual segundo melhor lateral-direito português. Bosingwa continua a ser a minha grande referência!

Indirectamente, enfraquecemos o líder Braga, o que até pode nem ser uma boa notícia, porque aumentará as esperanças dos nossos eternos rivais na conquista do título, já que o título para os leões faz parte de um cálculo matemático difícil de explicar...

Com esta contratação, percebemos ainda que as palavras de José Eduardo Bettencourt começam a materializar-se em reforços efectivos, e que afinal há dinheiro para contratações. De onde veio? Não sei. Mas já há muito que sou a favor de uma política de contratações direccionada para valores seguros, mesmo que avultados, numa perspectiva clara de mesclar a boa formação do clube com jogadores de inegável qualidade, que possam acrescentar títulos ao clube e renderem o dobro ou o triplo do investimento avultado que exigiram. Não me admiraria que João Pereira fosse um dos seleccionáveis de Queiroz para o Mundial, e que o seu valor de passe subisse, no mínimo, para o dobro em pouco tempo. A isto chamo boa gestão!

Com João Pereira, a dor de cabeça do lado direito da defesa deixa de existir, este será um dos indiscutíveis, e contribuirá para um Sporting com maior profundidade pelo lado direito, mais aguerrido e com um grande espírito de conquista!

Os pontos negativos para esta contratação passam pelos atritos provocados com Hugo Viana num jogo da Taça de Portugal com o Benfica, pela impossibilidade de jogar na Liga Europa e na sua baixa estatura. Mas julgo que as vantagens desta contratação sobrepõem-se aos problemas.

João Pereira, és o nosso leão!

domingo, 29 de novembro de 2009

Afinal quem é o mestre da táctica?

Rui Santos há umas semanas atrás referiu-se a Jorge Jesus como sendo o mestre da táctica em Portugal! Tal como outras correntes ideológicas muitas vezes discutíveis por este jornalista, esta também começou a difundir-se no seio futebolístico. No entanto, quem viu o empate a zeros dos eternos rivais no jogo de ontem viu um Sporting renovado para melhor, com uma estratégia imposta por Carvalhal assente na consistência defensiva, proximidade entre sectores e o ingrediente que faltava na era Bentista recente: a atitude!

Para tal, tornou-se importante a titularidade de Caneira no lado esquerdo da defesa, lembrando a primeira época de Paulo Bento que com Abel, Tonel, Polga e Caneira foram uma das defesas menos batidas da Europa, e o ingresso de Adrien no meio-campo, possibilitando a criação de um triângulo no meio-campo consistente defensivamente e com enorme capacidade de posse de bola constituído por Adrien, Moutinho e Veloso, fazendo-me recordar com as devidas distãncias o tridente centrocampista do Barça. À sua frente, Matias Fernandez com a função de organizador e desequilibrador de jogo, cabendo-lhe os movimentos para o centro e esquerda do ataque, complementados pelos movimentos em diagonal de Vukcevic pela direita. Liedson na frente fez o que sabe e a que está habituado, principalmente contra o Benfica.
Nesta descrição, podemos perceber uma das boas ideias implementadas por Carvalhal. Cada jogador na sua respectiva posição integrado num colectivo coeso e unido, integrando Adrien como médio-defensivo onde rende mais, dando maior liberdade central a Moutinho buscando as suas qualidades de recuperador e organizador de jogo de trás para a frente, aproveitando a capacidade de recuperação, transporte e cruzamento de bolas pelo magnífico pé esquerdo de Veloso e colocando Vukcevic na posição que mais gosta de jogar, médio-ala direito. O resultado foi a vitória táctica de Carvalhal sobre Jorge Jesus, mostrando um Sporting dominador em grande parte do encontro perante um Benfica em clara diminuição de intensidade competitiva, sendo as melhores oportunidades do jogo pertencentes ao Sporting, por Polga, Liedson e Veloso.
Posto isto, o resultado mais justo seria a vitória leonina, no entanto esse resultado não foi possível, sendo de realçar neste momento a capacidade de recuperação e renovação da equipa leonina que começa a evidenciar sinais de um futuro promissor às ordens de Carvalhal, tanto pela melhoria da organização da equipa como do apoio da massa associativa e adepta que foi incansável do princípio ao fim do jogo. Agora basta manter este apoio, e continuar a acreditar no trabalho sério de uma nova estrutura que precisa de tempo e ambiente saudável para colocar em prática a sua filosofia.

Por um Sporting Unido!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tempo de acalmia: até quando?

Nova estrutura do futebol. Primeira vitória do novo treinador. O abraço entre José Eduardo Bettencourt e Luís Filipe Vieira. Enfim, a tranquilidade! Ou será apenas aparente?

Na estrutura do futebol, as movimentações acalmaram, mas julgo que ainda estão em aberto duas vagas. Primeiro, para ocupar a vaga de Miguel Ribeiro Telles. Segundo, porque Sá Pinto já confirmou que as suas funções não incluem a escolha do treinador ou jogadores, parecendo exercer a real ponte entre a administração e o balneário, sendo uma voz mais efectiva do Sporting em comparação com o seu antecessor Pedro Barbosa. Agrada-me! No entanto, falta uma figura conhecedora do mercado futebolístico com capacidade para descoberta de novos talentos numa relação preço-qualidade favorável, admitindo as limitações financeiras do clube. Continuo a suspirar por Luís Freitas Lobo…

A vitória do novo treinador, mesmo com um resultado dilatado, foi perante um adversário modesto, ainda para mais demonstrando ainda as graves lacunas do período Bentista. A equipa continua a abrir imensos espaços entrelinhas, falta-lhe coesão, maior proximidade entre jogadores e maior agressividade saudável na recuperação e troca de bola. No entanto, julgo que a aposta em Carvalhal começa a mostrar os primeiros sinais positivos. A equipa vai deixar de actuar apenas em 4-4-2 losango e passar a adoptar um novo sistema, o 4-3-3, dando uma nova actualização ao futebol leonino e aumentando os níveis motivacionais. As palavras de Carvalhal e os rumores do mercado leonino apontam nesse sentido, falando-se em nomes como Danny, Quaresma e Bajrami que poderiam alargar a frente de ataque. O iminente regresso de Izmailov poderá ser uma mais-valia também neste sistema.

Hoje julgo ter visto um abraço entre os dois presidentes dos eternos rivais lisboetas. Se não foi um abraço, senti uma maior proximidade entre os clubes num sinal de pacto de paz após os incidentes no último campeonato de juniores. É de salutar este tipo de atitudes, afinal de contas a promoção do futebol depende da vontade expressa de todos num sentido único! Mas, até quando? Falta a escolha do árbitro para o jogo de sábado e, por breves momentos, há um silêncio nos jogadores e treinadores.

Tenho um feeling que os mind games irão rebentar, e a acalmia terminar…

Publicidade Gratuita ao Blogue!

"Virou um ciclo. Paulo Bento saiu de forma digna e é com os que cá estão que temos de trabalhar e fortalecer o Sporting. Sinto que é hora de dar o salto em frente para fazer e construir"

"o Sporting está cada vez mais unido"

"Se todos puxarem no mesmo sentido, todos saberão por que o Sporting é um clube diferente"

José Eduardo Bettencourt, 23/11/09

Obrigado presidente, pela divulgação!
:)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Já cheira a catinga!

Já estamos a caminho da África do Sul, numa noite em que interpretámos com mestria o hino nacional!

Sempre acreditei que seriamos os “heróis do mar” liderados por um homem ao leme de grande competência profissional, Carlos Queiroz, em detrimento de um líder de emoções que realizou um grande trabalho, mas com poucas bases técnico-tácticas, o mister Scolari. Contra os canhões, marchar, marchar...

Viva Portugal!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Carlos Carvalhal: o treinador das “boas entradas”!

Em dez dias o Sporting cumpriu com a mudança na estrutura do futebol desejada por mim há algumas semanas. Se mudou para melhor, ainda não saberemos, apenas poderemos conjecturar!

Na direcção do futebol, Ricardo Sá Pinto substitui o amorfo Pedro Barbosa, ficando sem dúvida a ganhar na garra, determinação e relações públicas com a massa adepta, associativa e comunicação social. No entanto, continuo a dizer que este cargo exige mais do que capacidade expressiva e afectiva, necessita de conhecimentos no mercado futebolístico e para isso terá de existir uma solução de complementaridade que gostaria muito que fosse Luís Freitas Lobo, apesar de já ter declinado o convite publicamente.

Enquanto não surge esse nome, continuamos a assistir a um festival de novos cargos com títulos pomposos, aos quais não compreendo a funcionalidade. Desta vez o cargo de “Team Manager” vai para Miguel Salema Garção. Espero que o tempo mostre a importância deste cargo!

Para a equipa técnica, esfumou-se a hipótese mais desejada por mim, André Villas-Boas, numa tentativa fracassada que talvez ainda faça correr muita tinta no final da época, e recrutaram-se os serviços do técnico Carlos Carvalhal.

Numa altura de grave crise no futebol do Sporting, haveria duas hipóteses para a escolha do treinador conforme disse há uns dias: ou a presença de um técnico ambicioso e jovem que transportasse consigo uma onda motivadora em torno dos sportinguistas (André Villas-Boas) ou a aquisição de um técnico maduro e conquistador de vitórias recentes (Manuel José).

Para mim, Carlos Carvalhal pode ser mais um tiro nos pés, porque abdicámos da escolha de um treinador incontestável por um treinador demitido recentemente do Marítimo e com um percurso recente instável. Não estou a dizer que Carvalhal não fará um bom trabalho, sempre achei que seria um dos bons treinadores portugueses e uma das apostas para um grande a médio-prazo, mas julgo que o timming da contratação não foi correcto e tanto clube como treinador podem sofrer com isso.

De destacar ainda a promoção do treinador dos juniores José Lima, pois numa altura em que o dinheiro não abunda, nada melhor do que promover progressivamente juniores de qualidade aos seniores com o aval do treinador que melhor os conhece. Boa aposta!

Enfim, tal como deseja o “nosso” novo treinador, vamos apoiar a nova estrutura directiva e técnica independentemente das preferências pessoais, e assim daremos quinze a zero aos nossos eternos rivais.

Por um Sporting Unido!

sábado, 7 de novembro de 2009

Bento da mudança!

Estive durante algum tempo ausente por motivos profissionais, mas até ontem o título do último texto (Mais do Mesmo!) assentava que nem uma luva, sendo doentio demais elaborar o diagnóstico do Sporting actual e verificar uma total inércia do dirigismo e técnicos leoninos.

Felizmente, ontem existiram novidades, chegando-se à conclusão que já tinha tido há umas semanas, com o fim de ciclo de Paulo Bento e dos responsáveis da estrutura de futebol do Sporting, Pedro Barbosa e Ribeiro Telles.

Como não percebi bem o papel desempenhado por Barbosa e Telles, resta-me agradecer o trabalho meritório de Paulo Bento durante 4 anos de Sporting, conseguindo bons resultados com plantéis limitados e inserindo-se na filosofia economicista do Sporting com grande coragem. Porém, esta limitação constante de ano para ano foi um dos seus pecados capitais, mostrando-se incapaz de inverter a fraca qualidade exibicional e de resultados, aumentando a contestação em torno da sua figura e conduzindo a uma situação de ruptura inevitável. Paulo Bento pode até ser campeão noutro clube português, tem capacidade para isso, mas neste momento revelava as suas limitações próprias de um treinador recente e já tinha uma imagem desgastada com um sistema usado e abusado. A mudança foi a melhor solução, como o próprio reconheceu!

Neste momento, José Eduardo Bettencourt deveria demitir-se e candidatar-se de novo ao cargo, unicamente porque colou a sua imagem de campanha a um treinador extinto do cargo, e para silenciar as vozes da oposição sobre uma eventual inversão dos 90 por cento de votos. Por mim, mantém o lugar, pela inteligência, discurso, capacidade de mobilização de sócios e adeptos e continuidade dos projectos de reestruturação financeira e pavilhão do clube.

Para director desportivo, recuso o regresso ao passado de Carlos Freitas e mais um tiro no escuro com a promoção de Sá Pinto. Precisamos de um homem de personalidade forte, que blinde o balneário e que tenha grande poder negocial no mercado futebolístico.

Na sucessão do treinador, já há vários nomes ventilados, e quanto a isso também tenho as minhas preferências. Villas Boas, por uma questão de feeling, tal e qual como tive quando foi apresentado na Académica e sobre a qual teci o seguinte comentário neste blogue:

“Não posso tecer considerações racionais sobre a capacidade do novo treinador, apenas posso falar por intuição. E a intuição deixa-me confiante num futuro promissor com este treinador, pela idade, pelo percurso associado às grandes conquistas de José Mourinho e pelo discurso ambicioso na sua apresentação oficial na Académica.”

O que é certo é que Villas Boas organizou a equipa da Briosa em duas semanas e mostrou um futebol consistente e competitivo como há muito não via na também minha Académica. Nem nos tempos de Domingos!

Até poderá ser uma aposta de enorme risco, afinal de contas este treinador apenas ganhou na sombra de Mourinho, mas o Sporting precisa de um futebol mais alegre e dinâmico, podendo assim respirar da juventude do seu treinador. E quanto à inexperiência como treinador principal, qual a experiência de Mourinho quando foi aposta de risco e contestada no Benfica?

Se a aposta do presidente passar pela maturidade técnica, a minha sugestão passa por Manuel José, um treinador extremamente experiente e conhecedor do futebol português, com grande capacidade de conquista nos últimos anos.

Mas a minha aposta recai na New School :)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sporting – 3 Penafiel – 0: Mais do Mesmo!

A partir do momento em que adormeço literalmente num jogo do Sporting, mesmo estando cansado, é um sinal de que as coisas não vão bem…Antes poderia estar extenuado do trabalho, mas os jogos do Sporting revitalizavam a minha energia, motivando-me para acompanhar as jogadas de um futebol bonito e rendilhado, e vibrando com os golos que surgiam naturalmente. Agora os jogos do Sporting tornam-se um suplício de mau futebol, passes falhados, lentidão de execução, falta de atitude, e a sensação de que qualquer adversário será um bico de obra para a vitória. Até quando?

Paulo Bento no final do jogo mostrou-se cansado com as perguntas dos jornalistas sobre a valia exibicional, e respondeu com alguma indiferença sobre essa questão. Num clube como o Sporting, a qualidade exibicional é uma característica de enorme importância para os sócios e adeptos, é a diferença entre ficar a dormir no sofá e cantar no estádio com a claque.

Menos indiferente terá de ser a questão do estado do relvado, nisso Paulo Bento não disse com as letras todas mas mostrou-se insatisfeito com os seus responsáveis, portanto mais uma razão para nada ficar como dantes na resolução deste problema. Já há quatro anos que a questão se mantém, e num clube profissional de grandes pergaminhos, a situação torna-se insustentável e com necessidade de medidas urgentes. Aguardemos…

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dança de Treinadores: problema ou solução?

Sou um defensor da estabilidade de um clube e da continuidade do treinador até ao final do projecto. Não compreendo as saídas precoces de Ulisses Morais (Naval), Carlos Azenha (V Setúbal), Carlos Carvalhal (Marítimo), Rogério Gonçalves (Académica) e Nelo Vingada (V Guimarães). Ou melhor, compreendo pela falta de qualidade do dirigismo português que aposta em treinadores pelo golpe de vista, alguns deles com pouca qualidade, e sem garantias de estabilidade independentemente dos resultados.

Nesta lista de treinadores demitidos, não compreendo a falta de aposta em Carvalhal no Marítimo, pois para mim é uma aposta clara na qualidade, tenho dúvidas na mudança de Carlos Azenha por Quim, e compreendo a falta de qualidade de Ulisses Morais, Rogério Gonçalves e Nelo Vingada, para mim três treinadores conservadores de tácticas defensivas e pouco ambiciosas.

Falando da minha Académica, clube ao qual estou associado, esta era uma saída anunciada desde o primeiro minuto, dada a contestação que houve nesta aposta no seio da Briosa, e reforçada pela fraca qualidade exibicional e de resultados nas primeiras jornadas ,com um plantel sem dúvida melhor que o plantel anterior que ficou em sétimo classificado na época passada.

Para o seu lugar, um regresso ao passado recente na aposta de um treinador jovem e ambicioso após a saída de Domingos, desta vez com o ingresso de André Villas Boas, um treinador com 31 anos, com a escola de José Mourinho e até com algumas semelhanças físicas com ex-treinador e agora líder de campeonato Domingos Paciência.

Não posso tecer considerações racionais sobre a capacidade do novo treinador, apenas posso falar por intuição. E a intuição deixa-me confiante num futuro promissor com este treinador, pela idade, pelo percurso associado às grandes conquistas de José Mourinho e pelo discurso ambicioso na sua apresentação oficial na Académica.

Oxalá esteja certo!

domingo, 4 de outubro de 2009

Sporting – 0 Belenenses – 0: Fim de ciclo!

Do jogo pouco há a falar. Mais um jogo empastado, jogadores com três velocidades (lento, lentinho e parado) e no final um zero total coroados com um coro de assobios monumental.

Do campeonato também pouco há a falar. Estamos a 10 pontos do líder, independentemente de ser o Sporting de Braga, e ainda só estamos no início de Outubro.

Importante para mim é falar da estrutura do Sporting!

Sempre fui um apoiante de Paulo Bento, reconheço o trabalho meritório durante estes anos, conseguindo quatro segundos lugares, duas supertaças e duas taças de Portugal com uma equipa remendada e imatura. No entanto, neste momento percebe-se uma equipa apática, sem fio de jogo, sem ligação entre os sectores, com claras lacunas nas bolas paradas, faltas de atitude regulares, e no final um treinador assumindo a ausência de explicações para os maus desempenhos, lembrando que terá de rectificar para o próximo jogo que até ao momento ainda não apareceu.

Sempre fui apoiante da estabilidade, continuo a acreditar no imenso potencial de Paulo Bento, mas julgo que se fechou um ciclo por falta de capacidade actual do treinador, sendo neste momento o problema em vez da solução. A equipa já provou principalmente nos jogos grandes que tem potencial para muito mais, mas precisa de um líder ambicioso, com provas dadas e capaz de galvanizar esta equipa para vitórias regulares e bons espectáculos de futebol.

José Eduardo Bettencourt é o homem certo no lugar certo e certamente perceberá que a mudança é necessária, renovando a ambição de todos os sportinguistas, desta vez a partir da estrutura do futebol do Sporting.

Sporting Forever!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sporting – 1 Hertha – 0: Um Oxazepam não faria melhor!

O regresso ao passado dos jogos de pré-temporada! Não se compreende como a equipa pode descer tão fundo quando notava-se um crescimento exibicional de jogo para jogo, inclusive no jogo do Dragão. Ou melhor, compreende-se e tem uma expressão comum: “falta de atitude”!

Se pensarmos bem, a equipa até jogou com os melhores jogadores nas suas posições, mas não se empenhou tanto como a equipa nos jogos com a Fiorentina, não foi a equipa ambiciosa e solta do Dragão e deixou-se envolver num jogo enfadonho, cheio de passes falhados, bolas para a frente sem nexo e jogadores parados atrás da linha da bola.

Porque será? Será da Liga Europa, talvez. Para muitos considerada a segunda divisão da Europa, mas que terá de ser encarada como uma competição com prestígio, tal e qual como todas as outras onde o Sporting participa.
Já não é a primeira vez que o Sporting apresenta um problema de atitude, o que me leva à questão:

Será que o problema estará apenas no menor orçamento?

Fica a questão, por um Sporting Unido!

sábado, 26 de setembro de 2009

F.C. Porto – 1 Sporting – 0: Cabeça Erguida!

No momento da transmissão do onze inicial do Sporting apercebi-me de três más opções por parte de Paulo Bento: Polga, Grimi e Postiga. Não fazendo das individualidades a causa para os problemas do colectivo, é manifestamente difícil compreender como Polga continua a arrastar-se nos jogos do Sporting, com pouca velocidade nas transições e com um jogo aéreo nulo. Incrível como jogo após jogo os golos de cabeça sucedem-se e Polga quase sempre está implicado no lance, manifestando falta de reacção para acompanhar o lance aéreo. Assim é bater no ceguinho quando a culpa nem é do Polga, mas do Paulo Bento que insiste com esta teimosia quando tem um Tonel em boa forma no banco, e que volta a entrar no jogo numa fase difícil mas revelando grande consistência. Se há males que vêm por bem, neste caso ainda bem que Polga foi expulso e não pode jogar o próximo jogo!

Grimi até pode ser uma opção credível para o resto da época, mas é um elevado risco colocá-lo a estrear-se esta época num clássico no Dragão, ainda por cima com a possibilidade efectivada de apanhar um Hulk poderosíssimo na sua área de marcação. Miguel Veloso apesar de lento, teria dado outra consistência defensiva e ofensiva no lado esquerdo da defesa.

Dos erros previstos, apenas Postiga provou-me o contrário, mostrando-se um jogador diferente do habitual, mais acertado nas combinações ofensivas e com uma boa possibilidade para marcar na primeira parte num remate à barra. Que continue assim, em função das suas qualidades independentemente de qualquer tipo de vingança!

De resto, um Sporting com uma excelente atitude a partir dos 15 minutos iniciais, com boa circulação de bola, boas combinações ofensivas e várias oportunidades principalmente na primeira parte. Na segunda parte, a continuidade da boa postura em jogo, mesmo a jogar em inferioridade numérica, é de realçar e mostra um Sporting combativo à semelhança das palavras da sua estrutura dirigente. Por isso, sai do jogo derrotado mas de cabeça erguida, perante um F. C. Porto que durou 15 minutos e pouco mais…

De cabeça erguida também pela luta constante que teve contra a dualidade de critérios e uma arbitragem habilidosa durante todo o jogo, expulsando Polga quando o primeiro amarelo é um exagero, e evitando fazer o mesmo ainda na primeira parte com Raul Meireles, num lance para segundo amarelo justíssimo. Além disso, fico com a sensação que ficou uma grande penalidade por marcar sobre Liedson na segunda parte, num lance em que Bruno Alves entra de empurrão sobre o levezinho.

Perante arbitragens destas e habituais nos jogos do Sporting, o clube não pode ficar indiferente. Paulo Bento já fez o seu papel, resta a restante equipa que o acompanha, incluindo a equipa dirigente. Vou ficar atento!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sporting – 3 Olhanense – 2: A Saga Continua!

Num jogo em que o Sporting marca um golo de cabeça na sequência de um livre, volta aos golos de grande penalidade e deixa Liedson em branco, só pode ser um jogo atípico. E foi! Senão vejamos, um dos jogos mais abertos deste início de campeonato, com grandes golos e discussão do resultado até ao final, contrastando com pobres espectáculos de anti-jogo, ineficácia ofensiva e golos banalíssimos neste início de época.

No entanto, há coisas que se mantêm e que devem merecer de novo reflexão dos responsáveis sportinguistas. Volto a repetir que devem jogar os melhores jogadores para cada posição e Polga não é seguramente melhor do que Tonel nesta fase, repetindo-se golos de cabeça na área leonina, sendo seguramente mais difícil com o bom jogo de cabeça de Tonel. Se Tonel não joga agora, bem pode começar a procurar clube para sair em Janeiro.

Depois, voltaram a existir imensos espaços entrelinhas nos primeiros minutos de jogo, altura em que o Olhanense colocou-se em vantagem por dois golos de diferença. Depois a consistência de jogo melhorou e percebemos que o problema não passa pelo escalonamento equipa, mas pela atitude passiva da equipa em determinados momentos do jogo, jogando com as linhas muito afastadas, com pouca agressividade e com transições muito lentas. Felizmente Paulo Bento veio no final do jogo diagnosticar esta situação, vejamos as consequências práticas nos próximos jogos.

O melhor período do Sporting coincide com a entrada de Djaló, um autêntico espalha-brasas que agitou o jogo do Sporting mas que também revela grandes lacunas técnicas, sendo para mim um jogador a mais neste Sporting. E repito isto num jogo em que até teve alguma influência na reviravolta do resultado, porque acima de tudo é preciso manter a coerência e Djaló precisa de melhorar os aspectos técnicos até conseguir melhorar o controlo de bola e a finalização.

Depois surgiram os golos do Sporting. Carriço, a revelação do ano passado e a confirmação deste ano, alimentou a esperança leonina com um cabeceamento perfeito após um livre bem executado por Miguel Veloso. Seguro a defender e a melhorar nos lances ofensivos, Carriço prepara-se para se tornar um caso sério no futebol português. Pouco depois, numa lei de compensações de grandes penalidades ridícula por parte do árbitro, João Moutinho coloca tudo empatado, permitindo ao Sporting ter 45 minutos em busca do golo da vitória. E assim aconteceu, após uma assistência de Caicedo (que fez mais em 15 minutos do que Postiga em mais de uma hora), Vukcevic enche o pé e dispara um míssil indefensável para Ventura, salvando assim uma exibição individual medíocre do montenegrino. Impressionante a velocidade com que sai a bola do pé deste jogador!

Fim do jogo. Imensas lacunas por resolver, boa análise de Paulo Bento, e a colagem ao próximo adversário no campeonato, o F.C. Porto, mantendo-nos a 3 pontos do “imparável” Benfica. Para quem dava zero hipóteses ao Sporting este ano, isto não vai nada mal. Falta a consistência, e a partir daí mostrar que as verdadeiras equipas fazem-se de trabalho e persistência! Estamos na luta!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Heerenveen – 2 Sporting – 3: Valeu Liedson (mais uma vez!)

Uma vitória tão natural como sofrida perante um adversário tão fraquinho que a vergonha seria qualquer outro resultado que não fosse a vitória, ainda para mais quando a vantagem já tinha sido alcançada na primeira parte. Mesmo assim, voltou a ser preciso um Liedson a regressar a olhos vistos à boa forma para resolver o jogo, marcando os três golos e sendo possivelmente o único jogador leonino a jogar dentro da normalidade. Dos restantes jogadores, nenhum esteve ao seu nível!

Num jogo em que a falta de agressividade, espaço a mais na zona central e passes transviados foram uma constante durante todo o jogo do Sporting, principalmente na segunda parte, há exibições individuais que têm de ser repensadas.

Rui Patrício continua a mostrar uma enorme intranquilidade e irregularidade exibicional, denotando grande dificuldade em escolher o momento para sair dos postes e a ficar muito mal na fotografia no segundo golo dos holandeses. Após vários meses de aposta por parte de Paulo Bento, Rui Patrício já poderia revelar maiores índices de confiança, a continuar assim terá de ser repensada a sua continuidade na equipa.

Abel revela ser mais um dos laterais direitos em má condição, e como há quatro alternativas para este lugar (incluindo Caneira) e devem jogam os melhores, julgo que chegou a hora de Pereirinha na lateral direita, principalmente porque agora já existem mais opções no meio-campo e deixa de ser a única arma secreta saída do banco.

Não se percebe a inclusão de Polga no onze inicial, uma vez que jogam os melhores, e o melhor até ao momento foi Tonel que provou no último jogo estar melhor defensiva e ofensivamente do que Polga. Senão, porque razão Polga não ganha uma bola na defesa, deixa-se antecipar pelo avançado no primeiro golo, e não há ninguém que consiga criar perigo nas bolas aéreas ofensivas à excepção de Tonel? Os jogadores em melhor forma nos seus lugares, muito simples!

No ataque, Djaló tem sido escolhido como o parceiro ideal para Liedson, dizem que está em boa forma, mas para mim continua a mostrar uma irregularidade impressionante, sendo que a única regularidade que apresenta é pela negativa, ou seja, o já conhecido mau controlo de bola, más opções de passe e remates desastrados. Há mais três opções para o ataque, não é necessário insistir nos mesmos erros!

No computo geral, destaco pela negativa a falta de atitude e disciplicência demonstrada na segunda parte, num jogo perante um adversário de terceira categoria bastante importante para aumentar os níveis de confiança. Sublinho a necessidade de aumentar os níveis de competitividade no plantel, porque a escolho de mais do mesmo para os mesmos postos é o princípio para a falta de atitude de vários jogadores acomodados ao lugar. Para o jogo com a Olhanense, sugiro a inclusão e a aposta contínua dos melhores aos seus postos, independentemente do nome na equipa, e o aproveitamento do balanço de três vitórias seguidas num início de época conturbado.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

No melhor pano cai a nódoa!

“Carlos Azenha quer Vitória a «defender à Sacchi e a atacar à Van Gaal»” in A Bola 2/6/09

Pela boca morre o peixe, e a iminente saída de Carlos Azenha da equipa técnica do Vitória de Setúbal vem expor dois factos.

Primeiro, os grandes mestres da táctica e igualmente comentadores desportivos televisivos, não são imunes às críticas e sofrem as mesmas dificuldades enquanto treinadores. Lembro-me das grandes análises tácticas de Carlos Azenha na RTP, na época anterior, e agora vejo um Vitória desorganizado e sem cultura táctica. Para tudo é preciso tempo, menos para a crítica que parece que é dada a qualquer momento quando se está de fora. Esta não é uma crítica a Carlos Azenha, que até apresentava comentários bastante construtivos, mas para todos os opinion-makers futebolísticos que menosprezam o trabalho dos treinadores com uma regularidade impressionante.

Segundo, a estrutura directiva do Vitória de Setúbal acaba por amaldiçoar o trabalho de um técnico novo, inteligente e de discurso atraente, culpando o seu técnico pela instabilidade vivida na pré-temporada numa verdadeira roda-viva de jogadores adquiridos e dispensados. Agora que a estabilidade poderia começar a ser construída, a culpa é do treinador! Ou muito me engano, ou este poderá ser o princípio da descida do Vitória.

Espero estar enganado, pela simpatia que nutro por este clássico do futebol nacional…E espero que Carlos Azenha esteja pouco tempo desempregado, estou curioso em vê-lo num projecto mais estável onde possa mostrar o seu valor.

domingo, 13 de setembro de 2009

Sporting – 1 Paços de Ferreira – 0: Liedson Resolve!

Num jogo fraco e sofrível, o Sporting acabou por chegar à vitória através do suspeito do costume, o luso-brasileiro Liedson.

O jogo começou numa toada morna, numa primeira parte em que o anti-jogo do Paços de Ferreira e a intranquilidade das hostes leoninas revelaram um jogo péssimo e um mau exemplo para o futebol. Louve-se ainda assim a maior consistência trazida pela dupla Tonel-Carriço em detrimento de um jogador em má forma e agora lesionado Anderson Polga, a maior capacidade nas bolas paradas ofensivas trazida por Tonel, e na estreia de Angulo que na minha opinião vem para somar, mostrando indispensável maturidade e uma qualidade assinalável de controlo de bola e desmarcação nas poucas oportunidades que teve em campo.

Na segunda parte, Paulo Bento acertou nas substituições, tirando o imaturo André Marques e o pouco ritmado Angulo, colocando em campo o estratega Matias Fernandez e o esforçado Postiga, dando maior profundidade à lateral esquerda com Veloso e aumentando as soluções ofensivas, passando a jogar num sistema de 4-1-3-2. A equipa entrou bem mas o golo não chegava, voltando outra vez a ansiedade e falta de maturidade, insistindo muitas vezes nos lances individuais e nos lançamentos a partir do meio-campo para a grande área pacense, quando o bloco do Paços estava cada vez mais próximo e de frente para a bola. Até que a dez minutos do final, o levezinho resolve a partida num golo à Liedson e aumenta o balão de oxigénio na luta competitiva com Benfica e Porto.

Há uma série de jogos seguidos aí à porta, e numa altura em que o Sporting demonstra grande margem de progressão mas crescimento diminuto de jogo para jogo, estas vitórias são essenciais para elevar a confiança da equipa e melhorar a qualidade de jogo, sendo que esta batalha terá que ser contínua e feita em competição já na quinta-feira para a Liga Europa.

Nota negativa mais uma vez para a estratégia de anti-jogo montada pelo Paços de Ferreira e nota positiva para os nove portugueses titulares na equipa do Sporting, juntando a estes Postiga e Caneira entrados na segunda parte. Sinto orgulho de um clube assim!

Saudações Leoninas!

sábado, 12 de setembro de 2009

Sporting Unido!

Há cerca de três anos e meio foi criado um blogue à minha imagem e semelhança designado “O Sabor da Palavra”, no intuito de acrescentar a minha personalidade à blogosfera, partilhando os meus valores, princípios e interesses. Um dos meus interesses sempre passou pelo futebol, mas como o público participante deste blogue mostrou-se habitualmente avesso a temas futebolísticos, decidi partilhar outros temas mas sempre com essa lacuna em aberto.

Os anos foram passando e a minha participação regular em blogues desportivos, nomeadamente do Sporting, foram um ponto de apoio para a minha partilha futebolística, mas ficando normalmente com a sensação de que a partilha era mais um castelo no ar do que uma opinião apreendida.

Além disso, apercebi-me de uma crescente oposição interna no mundo sportinguista, muitas vezes mal fundamentada, e como revejo-me num Sporting solidário e construtivo, percebi que tinha de marcar uma posição sustentada e digna dos meus princípios e valores.

Nesta conjuntura, nasce o blogue “Sporting Unido”, um blogue que pretende associar todos os sportinguistas, na plena noção de que um Sporting mais próximo entre os seus elementos e que misture a consciência com a paixão, possa chegar ao ambicionado sucesso e glória.

Assim, podem esperar um espaço de opinião construtiva sobre a realidade leonina e do mundo do futebol em geral, procurando ser imparcial na crítica ao Sporting, talvez menos imparcial na crítica aos outros clubes, mas sempre com a promoção de uma partilha democrática e assertiva. A criatividade será uma imagem de marca, e desta forma serão criadas rubricas regulares para o incremento do debate futebolístico, sendo tornadas públicas no seu devido tempo. E como o Sporting é dos sportinguistas, haverá uma preocupação especial em mostrar o verdadeiro Sporting, tirando muitos sportinguistas do anonimato e universalizando a paixão leonina.

Em suma, um projecto que pretende somar e inovar a blogosfera leonina e desportiva em geral, numa perspectiva solidária, cúmplice e de integração dos adeptos sportinguistas num espaço único e saudável!

Saudações Leoninas e Viva o Sporting!