Estive durante algum tempo ausente por motivos profissionais, mas até ontem o título do último texto (Mais do Mesmo!) assentava que nem uma luva, sendo doentio demais elaborar o diagnóstico do Sporting actual e verificar uma total inércia do dirigismo e técnicos leoninos.
Felizmente, ontem existiram novidades, chegando-se à conclusão que já tinha tido há umas semanas, com o fim de ciclo de Paulo Bento e dos responsáveis da estrutura de futebol do Sporting, Pedro Barbosa e Ribeiro Telles.
Como não percebi bem o papel desempenhado por Barbosa e Telles, resta-me agradecer o trabalho meritório de Paulo Bento durante 4 anos de Sporting, conseguindo bons resultados com plantéis limitados e inserindo-se na filosofia economicista do Sporting com grande coragem. Porém, esta limitação constante de ano para ano foi um dos seus pecados capitais, mostrando-se incapaz de inverter a fraca qualidade exibicional e de resultados, aumentando a contestação em torno da sua figura e conduzindo a uma situação de ruptura inevitável. Paulo Bento pode até ser campeão noutro clube português, tem capacidade para isso, mas neste momento revelava as suas limitações próprias de um treinador recente e já tinha uma imagem desgastada com um sistema usado e abusado. A mudança foi a melhor solução, como o próprio reconheceu!
Neste momento, José Eduardo Bettencourt deveria demitir-se e candidatar-se de novo ao cargo, unicamente porque colou a sua imagem de campanha a um treinador extinto do cargo, e para silenciar as vozes da oposição sobre uma eventual inversão dos 90 por cento de votos. Por mim, mantém o lugar, pela inteligência, discurso, capacidade de mobilização de sócios e adeptos e continuidade dos projectos de reestruturação financeira e pavilhão do clube.
Para director desportivo, recuso o regresso ao passado de Carlos Freitas e mais um tiro no escuro com a promoção de Sá Pinto. Precisamos de um homem de personalidade forte, que blinde o balneário e que tenha grande poder negocial no mercado futebolístico.
Na sucessão do treinador, já há vários nomes ventilados, e quanto a isso também tenho as minhas preferências. Villas Boas, por uma questão de feeling, tal e qual como tive quando foi apresentado na Académica e sobre a qual teci o seguinte comentário neste blogue:
“Não posso tecer considerações racionais sobre a capacidade do novo treinador, apenas posso falar por intuição. E a intuição deixa-me confiante num futuro promissor com este treinador, pela idade, pelo percurso associado às grandes conquistas de José Mourinho e pelo discurso ambicioso na sua apresentação oficial na Académica.”
O que é certo é que Villas Boas organizou a equipa da Briosa em duas semanas e mostrou um futebol consistente e competitivo como há muito não via na também minha Académica. Nem nos tempos de Domingos!
Até poderá ser uma aposta de enorme risco, afinal de contas este treinador apenas ganhou na sombra de Mourinho, mas o Sporting precisa de um futebol mais alegre e dinâmico, podendo assim respirar da juventude do seu treinador. E quanto à inexperiência como treinador principal, qual a experiência de Mourinho quando foi aposta de risco e contestada no Benfica?
Se a aposta do presidente passar pela maturidade técnica, a minha sugestão passa por Manuel José, um treinador extremamente experiente e conhecedor do futebol português, com grande capacidade de conquista nos últimos anos.
Mas a minha aposta recai na New School :)
Felizmente, ontem existiram novidades, chegando-se à conclusão que já tinha tido há umas semanas, com o fim de ciclo de Paulo Bento e dos responsáveis da estrutura de futebol do Sporting, Pedro Barbosa e Ribeiro Telles.
Como não percebi bem o papel desempenhado por Barbosa e Telles, resta-me agradecer o trabalho meritório de Paulo Bento durante 4 anos de Sporting, conseguindo bons resultados com plantéis limitados e inserindo-se na filosofia economicista do Sporting com grande coragem. Porém, esta limitação constante de ano para ano foi um dos seus pecados capitais, mostrando-se incapaz de inverter a fraca qualidade exibicional e de resultados, aumentando a contestação em torno da sua figura e conduzindo a uma situação de ruptura inevitável. Paulo Bento pode até ser campeão noutro clube português, tem capacidade para isso, mas neste momento revelava as suas limitações próprias de um treinador recente e já tinha uma imagem desgastada com um sistema usado e abusado. A mudança foi a melhor solução, como o próprio reconheceu!
Neste momento, José Eduardo Bettencourt deveria demitir-se e candidatar-se de novo ao cargo, unicamente porque colou a sua imagem de campanha a um treinador extinto do cargo, e para silenciar as vozes da oposição sobre uma eventual inversão dos 90 por cento de votos. Por mim, mantém o lugar, pela inteligência, discurso, capacidade de mobilização de sócios e adeptos e continuidade dos projectos de reestruturação financeira e pavilhão do clube.
Para director desportivo, recuso o regresso ao passado de Carlos Freitas e mais um tiro no escuro com a promoção de Sá Pinto. Precisamos de um homem de personalidade forte, que blinde o balneário e que tenha grande poder negocial no mercado futebolístico.
Na sucessão do treinador, já há vários nomes ventilados, e quanto a isso também tenho as minhas preferências. Villas Boas, por uma questão de feeling, tal e qual como tive quando foi apresentado na Académica e sobre a qual teci o seguinte comentário neste blogue:
“Não posso tecer considerações racionais sobre a capacidade do novo treinador, apenas posso falar por intuição. E a intuição deixa-me confiante num futuro promissor com este treinador, pela idade, pelo percurso associado às grandes conquistas de José Mourinho e pelo discurso ambicioso na sua apresentação oficial na Académica.”
O que é certo é que Villas Boas organizou a equipa da Briosa em duas semanas e mostrou um futebol consistente e competitivo como há muito não via na também minha Académica. Nem nos tempos de Domingos!
Até poderá ser uma aposta de enorme risco, afinal de contas este treinador apenas ganhou na sombra de Mourinho, mas o Sporting precisa de um futebol mais alegre e dinâmico, podendo assim respirar da juventude do seu treinador. E quanto à inexperiência como treinador principal, qual a experiência de Mourinho quando foi aposta de risco e contestada no Benfica?
Se a aposta do presidente passar pela maturidade técnica, a minha sugestão passa por Manuel José, um treinador extremamente experiente e conhecedor do futebol português, com grande capacidade de conquista nos últimos anos.
Mas a minha aposta recai na New School :)
4 comentários:
Até que enfim! Avancemos (até porque é mais baratinho) para a aposta na new school. Embora a "minha" Académica lá tenha que voltar a procurar novo treinador... No entanto tb acho que dos três B's ainda falta sair um... para que exista renovação total!
Abraço
Carlos Freitas:
Concordo com a saída de JEB mas para uma recandidatura em novas eleições, para legitimar o seu poder e silenciar a oposição de uma vez por todas.
Quanto à também nossa Académica, será mais uma perda num momento de renovação, mas julgo que será mais facil a Academica recuperar de mais uma chicotada psicológica do que o Sporting. E acredito no potencial de Villas-Boas! :)
Um abraço e volta sempre!
PAULO BENTO é treinador, não é milagreiro!!!Sem meios ganhou Taças de Portugal, Supertaças e levou o Sporting á Champions League, é bom que os adeptos não esqueçam o que ele deu ao clube. Apoio? Qual foi o apoio que Pedro Barbosa lhe deu nestes 4 anos? Nenhum! Paulo Bento sempre deu o peito em defesa do clube sendo diversas vezes castigado. nenhum treinador aguenta o que este homem aguentou...omelete sem ovos ninguém faz.
O Pedro Barbosa e companhia nem sequer deviam ter entrado no clube!
Paulo Bento terá em breve o reconhecimento que merece.
Beijinhos e boa semana.
Maria:
Concordo com a saída do Paulo Bento, fechou-se um ciclo por falta de espaço e desgaste de um treinador com incapacidade actual para inverter o momento leonino, exigindo-se um período de transição no futebol do Sporting. No entanto, para mim continua a ter grande mérito pelo passado que tem como técnico no Sporting, e não me admiraria que fizesse grande trabalho noutros clubes grandes. Mas este momento exigia-se mudanças no Sporting, o sistema estava gasto!
Beijinhos grandes****
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