“Carlos Azenha quer Vitória a «defender à Sacchi e a atacar à Van Gaal»” in A Bola 2/6/09
Pela boca morre o peixe, e a iminente saída de Carlos Azenha da equipa técnica do Vitória de Setúbal vem expor dois factos.
Primeiro, os grandes mestres da táctica e igualmente comentadores desportivos televisivos, não são imunes às críticas e sofrem as mesmas dificuldades enquanto treinadores. Lembro-me das grandes análises tácticas de Carlos Azenha na RTP, na época anterior, e agora vejo um Vitória desorganizado e sem cultura táctica. Para tudo é preciso tempo, menos para a crítica que parece que é dada a qualquer momento quando se está de fora. Esta não é uma crítica a Carlos Azenha, que até apresentava comentários bastante construtivos, mas para todos os opinion-makers futebolísticos que menosprezam o trabalho dos treinadores com uma regularidade impressionante.
Segundo, a estrutura directiva do Vitória de Setúbal acaba por amaldiçoar o trabalho de um técnico novo, inteligente e de discurso atraente, culpando o seu técnico pela instabilidade vivida na pré-temporada numa verdadeira roda-viva de jogadores adquiridos e dispensados. Agora que a estabilidade poderia começar a ser construída, a culpa é do treinador! Ou muito me engano, ou este poderá ser o princípio da descida do Vitória.
Espero estar enganado, pela simpatia que nutro por este clássico do futebol nacional…E espero que Carlos Azenha esteja pouco tempo desempregado, estou curioso em vê-lo num projecto mais estável onde possa mostrar o seu valor.
Pela boca morre o peixe, e a iminente saída de Carlos Azenha da equipa técnica do Vitória de Setúbal vem expor dois factos.
Primeiro, os grandes mestres da táctica e igualmente comentadores desportivos televisivos, não são imunes às críticas e sofrem as mesmas dificuldades enquanto treinadores. Lembro-me das grandes análises tácticas de Carlos Azenha na RTP, na época anterior, e agora vejo um Vitória desorganizado e sem cultura táctica. Para tudo é preciso tempo, menos para a crítica que parece que é dada a qualquer momento quando se está de fora. Esta não é uma crítica a Carlos Azenha, que até apresentava comentários bastante construtivos, mas para todos os opinion-makers futebolísticos que menosprezam o trabalho dos treinadores com uma regularidade impressionante.
Segundo, a estrutura directiva do Vitória de Setúbal acaba por amaldiçoar o trabalho de um técnico novo, inteligente e de discurso atraente, culpando o seu técnico pela instabilidade vivida na pré-temporada numa verdadeira roda-viva de jogadores adquiridos e dispensados. Agora que a estabilidade poderia começar a ser construída, a culpa é do treinador! Ou muito me engano, ou este poderá ser o princípio da descida do Vitória.
Espero estar enganado, pela simpatia que nutro por este clássico do futebol nacional…E espero que Carlos Azenha esteja pouco tempo desempregado, estou curioso em vê-lo num projecto mais estável onde possa mostrar o seu valor.
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